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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Psiquiatra Daniel Sampaio é convidado da Biblioteca Municipal de Esposende


11 Maio – 21h00

O conceituado psiquiatra e terapeuta familiar, Daniel Sampaio, é o próximo convidado da Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, de Esposende, em mais uma iniciativa “À conversa com…”, a ter lugar no dia 11 de Maio, pelas 21h00.

A tertúlia rodará à volta do seu último livro, “Memórias do Futuro, narrativa de uma família”, mas os temas tratados em outras publicações, tão do agrado do público, serão certamente objecto de reflexão e debate nesta conversa, que se espera bastante participada, dado o currículo e o prestígio do convidado.

Daniel Sampaio nasceu em Lisboa, em 1946, e viveu em Sintra durante a infância. Colaborou no “Diário de Lisboa Juvenil” e em publicações do movimento associativo dos liceus no início dos anos 60. Concluiu o curso de Medicina em 1970, doutorou-se em 1986 e fez provas de agregação em 1997, na Faculdade de Medicina de Lisboa, onde é professor de Psiquiatria. Chefe de Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, dedicou-se sobretudo à intervenção terapêutica junto de jovens em risco.

Foi um dos introdutores da terapia familiar em Portugal, após formação com Carl Whitaker, um dos pioneiros dessa técnica de intervenção em saúde mental.

Os livros que publica partem da sua experiência clínica e pretendem ilustrar algumas dificuldades dos adolescentes e das suas famílias. Entre os muitos títulos publicados, destacam-se “Droga, pais e Filhos”, “Ninguém morre sozinho”, “Inventem-se novos pais”,“ Voltei à Escola”, “Lavrar o mar”, “A razão dos avós”, “Porque sim”, entre outros.

“Memórias do Futuro, narrativa de uma família” é o título do seu último livro onde “o narrador e personagem, com 78 anos de idade, é um dia confrontado com uma situação comum a muitos homens da sua idade – o casamento de um neto. Convidado para a festa, feliz por não ter sido esquecido, parte para uma longa viagem mental nas profundidades da sua memória. Começa por esse neto, Afonso, que o fez sentir velho pela primeira vez, aos 60 anos; aqui recupera a memória de Luísa, a colega na escola onde ambos ensinavam e partilhavam projectos e sonhos profissionais; recua até aos 40 anos, à figura de Mariana, sua mulher e companheira de sempre, mas que por esta altura da vida o confronta com a fragilidade das relações humanas, a começar pelo amor; e enfim, chega aos 20 anos, à adolescência e à juventude, onde tudo começa, para o bem e para o mal”.


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